
Latência não é um detalhe técnico: é um diferencial competitivo. Cada segundo de demora custa usuários, engajamento e receita. Em ambientes AWS, performance não vem de mais CPU — vem de uma arquitetura pensada para reduzir distância, carga e redundância.
1. Performance ≠ Instância maior
Muitos ainda cometem o erro de escalar verticalmente (EC2 mais robusta) quando o problema é cache, distribuição geográfica ou arquitetura monolítica.
2. Técnicas que realmente funcionam:
- CDN com Amazon CloudFront: entrega global com baixa latência para arquivos estáticos e dinâmicos.
- API Gateway + Lambda@Edge: para APIs rápidas e com execução próxima do usuário.
- Multi-AZ e Multi-Region: para garantir performance e resiliência em qualquer cenário.
- Amazon ElastiCache (Redis/Memcached): reduz consultas desnecessárias a bancos de dados.
- Roteamento inteligente com Route 53: latência-based routing para direcionar o usuário ao ponto mais próximo.
3. Observabilidade é parte da performance
- Use CloudWatch Logs e Metrics para detectar gargalos.
- Implemente tracing com X-Ray em aplicações distribuídas.
- Faça load tests regulares com ferramentas como Gatling, Artillery ou Locust.
Alta performance não nasce do acaso. Ela é consequência de arquitetura, testes, observação contínua e decisões baseadas em dados. Quem trata latência como prioridade transforma a experiência do cliente — e o resultado do negócio.