
A segurança na nuvem deixou de ser diferencial: é obrigação. Em ambientes AWS, a maioria dos incidentes graves não ocorre por falhas de infraestrutura, mas sim por erros de configuração humana. E o mais comum: pensar que configurar IAM é “fazer segurança”.
1. O básico que não pode faltar
- MFA obrigatório (inclusive para root user)
- Política de menor privilégio para todos os usuários e roles
- Segregação de ambientes (produção ≠ dev/test)
- Uso de Security Groups e NACLs bem definidos
- Criação de contas separadas via AWS Organizations
2. Monitoramento e auditoria contínua
- AWS Config: Para manter conformidade com configurações e detectar desvios
- CloudTrail: Registro de todas as ações em nível de API
- GuardDuty: Detecção de ameaças com machine learning
- SNS + Lambda para alertas e respostas automáticas
3. Criptografia: sempre, sem desculpas
- KMS para gerenciamento de chaves
- Criptografia em repouso (EBS, S3, RDS) e em trânsito (HTTPS, TLS)
- Evitar senhas e tokens hardcoded em código (use Secrets Manager)
4. Conformidade e frameworks
Empresas sérias seguem frameworks como:
- CIS AWS Foundations Benchmark
- NIST, ISO 27001 e LGPD
- Revisões periódicas com AWS Well-Architected – Pilar de Segurança
A segurança em cloud não é configurável por instinto. Ela é arquitetada. E empresas que levam isso a sério não apenas evitam prejuízos — ganham a confiança do mercado.